Budapeste localiza-se na região central da Hungria e o encanto da cidade vem da sua curiosa origem. A capital húngara é fruto da união gradual de três cidades: Óbuda, Buda e Peste.
Destas três cidades, a mais antiga é Óbuda, também conhecida por Aquincum, que vem do latim e significa água. É, portanto, óbvio o porquê de os romanos nomearem esta cidade de Aquincum, pois nesta zona encontravam-se águas termais. Esta cidade cresceu na margem oeste do Danúbio, a norte da atual Budapeste. Na margem esquerda do Danúbio, da mesma forma que Óbuda, mas mais para sul, encontrava-se Buda (capital de 1361-1541). Nesta zona podemos encontrar alguns dos principais edifícios monumentais da cidade como o Bastião dos Pescadores e o Castelo.
Ser capital do país e o lar da família real permitiu que Buda se desenvolvesse rapidamente, económica e socialmente.
Peste, a parte maior da cidade (dois terços) e oriental de Budapeste, desenvolveu-se a partir do séc. XII, embora já existissem no local algumas aldeias semelhantes da Óbuda e Buda.
Peste foi construída em 1241 pelos mongóis e foi-se desenvolvendo de forma gradual, contudo, em 1837 foi novamente destruída. Desta vez foi a mãe natureza a aprontar das suas e com o transbordar do Danúbio a cidade ficou inundada.
Foi em 1849 que se deu o primeiro passo para a união destes três território, através da construção da célebre Ponte das Correntes. Em 1873 sob o domínio dos Habsburgo, decidiu-se juntar Óbuda, Buda e Peste numa única cidade.
A cidade das pontes... desde a inauguração da Ponte das Correntes, também conhecida por Ponte Széchenyi, percebeu-se que facilmente se conseguia unir as duas margens, como tal, começaram a surgir outras pontes para facilitar a circulação. No total, são nove as pontes que ligam Óbuda, Buda e Peste, sendo sete os elos rodoviários e pedonais e duas de uso exclusivo ferroviário.
Considerada por muitos como uma das cidades mais belas da Europa, Budapeste é um dos maiores destinos turísticos do mundo. Uma caminhada pela cidade vai mostrar-te alguns dos seus patrimónios mundiais, que incluí o panorama do rio Danúbio (o 2º mais extenso da Europa), o Castelo de Buda, a Avenida Andrássy, a Praça dos Heróis, entre muitos outros. Esta cidade da Europa Central possuí o maior sistema de água termal do mundo, assim como é a única capital nacional no mundo que possui águas termais.
Se quiseres visitar este país com uma história rica, com mil e um encantos, não te esqueças que à chegada deves fazer o câmbio dos teus euros (€) por florins húngaros (HUF), porque para saíres do aeroporto já terás de dar uso à moeda nacional. O valor não sofre grandes alterações, a conversão dá aproximadamente 1€ = HUF 316,23
Lê até ao fim e deixa-nos convencer-te de que Budapeste vale a pena ser visitado... Até já 😉
Ser capital do país e o lar da família real permitiu que Buda se desenvolvesse rapidamente, económica e socialmente.
Peste, a parte maior da cidade (dois terços) e oriental de Budapeste, desenvolveu-se a partir do séc. XII, embora já existissem no local algumas aldeias semelhantes da Óbuda e Buda.
Peste foi construída em 1241 pelos mongóis e foi-se desenvolvendo de forma gradual, contudo, em 1837 foi novamente destruída. Desta vez foi a mãe natureza a aprontar das suas e com o transbordar do Danúbio a cidade ficou inundada.
Foi em 1849 que se deu o primeiro passo para a união destes três território, através da construção da célebre Ponte das Correntes. Em 1873 sob o domínio dos Habsburgo, decidiu-se juntar Óbuda, Buda e Peste numa única cidade.
A cidade das pontes... desde a inauguração da Ponte das Correntes, também conhecida por Ponte Széchenyi, percebeu-se que facilmente se conseguia unir as duas margens, como tal, começaram a surgir outras pontes para facilitar a circulação. No total, são nove as pontes que ligam Óbuda, Buda e Peste, sendo sete os elos rodoviários e pedonais e duas de uso exclusivo ferroviário.
Considerada por muitos como uma das cidades mais belas da Europa, Budapeste é um dos maiores destinos turísticos do mundo. Uma caminhada pela cidade vai mostrar-te alguns dos seus patrimónios mundiais, que incluí o panorama do rio Danúbio (o 2º mais extenso da Europa), o Castelo de Buda, a Avenida Andrássy, a Praça dos Heróis, entre muitos outros. Esta cidade da Europa Central possuí o maior sistema de água termal do mundo, assim como é a única capital nacional no mundo que possui águas termais.
Se quiseres visitar este país com uma história rica, com mil e um encantos, não te esqueças que à chegada deves fazer o câmbio dos teus euros (€) por florins húngaros (HUF), porque para saíres do aeroporto já terás de dar uso à moeda nacional. O valor não sofre grandes alterações, a conversão dá aproximadamente 1€ = HUF 316,23
Lê até ao fim e deixa-nos convencer-te de que Budapeste vale a pena ser visitado... Até já 😉
Como ir?
Nós programámos esta viagem com um tempo considerável de antecedência e estudámos as hipóteses mais low cost para chegarmos a Budapeste...
Optámos por escolher a famosa companhia Ryanair. O voo saiu de Lisboa as 6h40, parámos em Londres por 2h15, e daí seguimos direitinhas para Budapeste, onde chegámos as 15h10.
Este voo ficou na módica quantia de 68€...
Já te convencemos ou ainda estás a torcer o nariz!? 😒
Optámos por escolher a famosa companhia Ryanair. O voo saiu de Lisboa as 6h40, parámos em Londres por 2h15, e daí seguimos direitinhas para Budapeste, onde chegámos as 15h10.
Este voo ficou na módica quantia de 68€...
Já te convencemos ou ainda estás a torcer o nariz!? 😒
- Do aeroporto para o centro -
No que toca a transportes públicos, existem duas hipóteses possíveis. Ou apanhas o autocarro 100E ou o 200E.
O 100E é o vulgarmente chamado shutlle. Este custa 900 HUF (cerca de € 2.85). Podes ver mais informações sobre o trajecto e horários aqui. O autocarro 200E que liga o aeroporto à estação de
metro Kőbánya-Kispest (linha M3, azul). Daí podes apanhar o metro até qualquer parte do centro. O bilhete custa 350 HUF (cerca de € 1.10). Quanto ao metro, podes ver o mapa aqui. O bilhete custa, também, 350 HUF.
É bastante fácil encontrares as paragens de autocarros. No aeroporto tens linhas condutoras no chão a indicar o caminho para os diferentes meios de transporte. O mais complexo são as máquinas automáticas onde compras os bilhetes. Cada paragem tem uma máquina dessas...e mil pessoas em longas filas para comprar bilhetes. Procurámos o 100E, porque embora seja mais caro, acaba por ser mais directo pois evita apanhar o metro, e pusemos-nos na fila. Chegada a nossa vez, compramos o bilhete único. Achamos estranho pagar 700 HUF mas... Mas a nossa intuição estava correcta. Assim que íamos embarcar, estava uma sra a validar os bilhetes e disse-nos logo que aquele bilhete não dava para o 100E. Perguntamos porquê, perguntamos para que autocarro dava o bilhete comprado, mas sem sucesso porque a sra mal falava inglês.
Fomos à máquina novamente e vimos que depois das várias opções de bilhete único, bilhete diário, etc., havia o bilhete para o shuttle (ups...😅). Portanto, apanhamos o 200E...e poupámos dinheiro! kkk
Parece uma espécie de Jogo do Galo ou Sudoku, mas isto são os bilhetes de autocarro e metro com respectivo recibo. |
O que fazer?
- Dia 0 -
Chegámos às 15h30 ao aeroporto. Depois dos transportes para o centro, procurar o escritório para levantar a chave e encontrar o Hostel, já era de noite (o sol punha-se por volta das 17h30). Apesar de termos planeado ir a Óbuda, optámos por comprar qualquer coisa para comer e aproveitar para descansar.
- Dia 1-
Como sempre, e antes de qualquer coisa, pegámos no nosso mapa de Budapeste para traçar os pontos que queríamos ver. Uns já tínhamos estabelecido previamente, outros fomos descobrindo pelo caminho.
Budapeste tem imensa coisa para se ver e fazer, por isso decidimos dividir o roteiro em dois (muito embora no primeiro dia tenhamos visto a maior parte): Buda e Peste. Hoje vamos-nos concentrar em Buda.
Atravessando a Ponte da Liberdade até à outra margem, damos de caras com a Citadella. Construída em 1854, é o ponto mais alto de Budapeste e a sua fortaleza mede 220 metros de comprimento, 60 de largura e seus muros 4 metros de
altura. O preço são 1200 HUF (cerca de € 3.80). Nós não visitamos, achamos que seria tipo Cristo Rei: de perto perde um pouco a piada....por isso, depois de chegarmos a um dos miradouros, fomos em busca de outros pontos altos onde pudéssemos ver a cidade de cima.
Seguindo a margem do Danúbio, em direcção ao Castelo de Buda, reparámos nuns caminhos cruzados floresta a dentro. Resolvemos explorar um pouco aqueles trilhos e ver até onde aquilo nos levava. E fizemos muito bem. Uma lufada de ar puro e o encontro com o Monumento ao Santo Gerard Sagredo (ou Gellert). Conta a história que, após a morte do rei Estêvão I, a fim de restabelecer o regime pagão, Gellert foi assassinado brutalmente nesse monte.
Daqui conseguimos ter uma vista muito bonita sob a cidade. Apesar de ser o ponto de interesse não muito conhecido turisticamente, nós gostamos muito, e a sua história marca a importância deste lugar.
Mais à frente chegamos ao famoso Castelo de Buda (nós fomos a pé e chegámos ao castelo por acaso quando andávamos a vaguear por umas ruas, mas existe um eléctrico da praça frente à Ponte das Correntes que sobe até ao mesmo). Esta é a casa dos Reis da Hungria e, em 1987, foi classificado Património da Humanidade pela UNESCO. Aqui existem vários museus, lojinhas, restaurantes. Nós abdicámos disso tudo para simplesmente apreciar aquele edifício bonito e a sua magnifica paisagem.
Outro sitio que não podes deixar de ir é à Igreja de Matias, construída entre os séculos XIII e XV, para ver e apreciar o seu colorido telhado. A entrada na igreja custa 1800 HUF (cerca de € 5.70).
Aproveita e visita o vizinho Bastião dos Pescadores(Halászbástya). O Bastião foi uma obra de duas décadas, terminando a sua construção em 1902. Aqui existem sete torres em homenagem às sete tribos que fundaram a Hungria em 895. Este famoso miradouro tem uma vista privilegiada sobre a cidade de um lado, e a estátua de Estêvão I a cavalo do outro.
As viagens também são feitas das pérolas que por acaso encontramos no caminho... e vagueando pelas ruas em redor da Igreja de Matias, que tinham umas casinhas tão giras, demos de caras com a Torre da Igreja Madalena, ou Torre de Buda, e uma espécie de janela gigante.
Esta igreja do século XIII está aberta ao público e a subida à torre custa 1500 HUF (€ 4.75).
Esculpido em bronze por Tibor Rieger, esta é uma réplica do manto doado ao Rei Estêvão e à Rainha Gisela em 1031 como forma de gratidão pelo fundador do país. O manto feito em seda bizantina, era bordado a ouro e prata, foi utilizado na coroação dos Reis da Hungria.
Depois de explorar a parte de Buda, chegou a hora de atravessar para Peste. Esta travessia é possível através da Ponte das Correntes, a primeira ponte que unifica as duas cidades. Construída no século XIX, é oficialmente conhecida como Ponte Széchenyi, em homenagem criador, o conde István Széchenyi. A sua construção durou cerca de 20 anos e, após os danos causados pela Segunda Guerra Mundial, a ponte foi remodelada e inaugurada em 1949 (cerca de 100 anos depois da primeira).
Depois de uma voltinha em Peste enquanto esperávamos o anoitecer, voltámos para a outra margem do rio para apreciar a beleza do parlamento iluminado vista da outra margem. Assim como algumas pessoas, e apesar do frio, decidimos sentar na borda do cais e entregamos-nos ao deleite das luzes do parlamento.
No próximo post damos-te a conhecer Peste, onde jantámos depois deste passeio nocturno nas margens do Danúbio, e onde ficámos hospedadas. Fica atento!
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