Peniche é a cidade mais ocidental do continente europeu, fazendo parte do distrito de Leiria. Esta península tem extensas praias a norte e a sul. A praia norte prolonga-se, e ultrapassa o Baleal, a cerca de três quilómetros, numa extensão de aproximadamente nove quilómetros ate à Foz do Arelho.
Podemos encontrar a oeste do Cabo Carvoeiro, o arquipélago das Berlengas. Uma formação de origem vulcânica, que nos dias de hoje é uma reserva natural onde podemos encontrar espécies raras de flora, aves e peixes.
No período compreendido entre Dezembro e Março, a Ilha da Berlenga é apenas habitada pelos faroleiros e pelos vigilantes do ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas).
Sabemos que há outras alternativas ao dispor dos viajantes mas não falaremos delas porque não sabemos dar um feedback correto.
O hotel que escolhemos foi o Katekero II (reservado através do Booking) que fica perto do porto, na avenida central. Não tem estacionamento privado mas, depois de passares de carro pelo hotel e continuares em frente, irás encontrar um parque de estacionamento gratuito, por isso não tem preocupes com esse pormenor.
Quando chegámos tivemos de chamar a senhora para nos receber, que de forma atenciosa, explicou todo processo e onde seria o local do pequeno-almoço.
Ao entrar no quarto, vimos um espaço limpo e com uma decoração simples e bonita.
O pequeno-almoço não tinha muita variedade e a comida não era reposta com brevidade mas, de forma geral, podemos dizer que presta um serviço simpático.
E lembra-te: You just need two feet and a heart beat... you can go anywhere
Podemos encontrar a oeste do Cabo Carvoeiro, o arquipélago das Berlengas. Uma formação de origem vulcânica, que nos dias de hoje é uma reserva natural onde podemos encontrar espécies raras de flora, aves e peixes.
No período compreendido entre Dezembro e Março, a Ilha da Berlenga é apenas habitada pelos faroleiros e pelos vigilantes do ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas).
Quando ir?
A altura ideal para visitar visitar Peniche e as Berlengas é entre Maio e final de Setembro, sendo, obviamente, a época alta Julho e Agosto. A temperatura é regra geral amena, e podes encontrar, por vezes, períodos ventosos e mais frescos, mas nada que te impeça de desfrutar deste pequeno recanto de Portugal. Nas Berlengas sentimos que a temperatura estava um pouco superior à que deixámos em Peniche, por isso não te esqueças, casaco para Peniche e protetor solar para as Berlengas.Como ir?
Para quem vai de Lisboa, tal como nós fomos, de carro, pode optar por seguir a via da A8, e apenas precisa de percorrer 90 kms, mas atenção tem uma portagem pelo caminho! Porém, compensa pela redução de quilómetros em comparação com outras alternativas. A viagem faz-se rápido e nem se dá pelo passar dos quilómetros.Sabemos que há outras alternativas ao dispor dos viajantes mas não falaremos delas porque não sabemos dar um feedback correto.
O que fazer?
Peniche não é muito grande, por isso consegues facilmente caminhar por todo o lado e, desta forma, conheceres aqueles bairros mais pitorescos da região.
Assim que chegas ao centro, deparas-te com o mais imponente edifício de Peniche: a Fortaleza de Peniche.
Esta Fortaleza foi edificada por D. João III em 1557 e concluída em 1645 por D. João IV. Durante todos estes anos, a Fortaleza foi utilizada de forma diversa de acordo com as necessidades de cada época: Praça militar até 1897; Abrigo de refugiados provenientes da África do Sul no inicio do século XX; Residência de prisioneiros alemães e austríacos durante a Primeira Guerra Mundial; Prisão política do Estado Novo entre 1934 e 1974; Alojamento provisório de famílias portuguesas chegadas das antigas colónias ultramarinas em 1974; e Museu Municipal a partir de 1984.
Desde 2017 que a Fortaleza está encerrada para realização de obras, por isso não conseguimos ver o seu interior.
Nós dividimos o nosso dia pela parte a norte e a sul da Marina Peniche. De manhã, ao acordar, aproveitámos a brisa matinal para passear à beira rio e conhecer algumas praias do sul.
À tarde, perdemos-nos por caminhos, ruas e ruelas na parte norte.
Aproveitámos o nosso fim-de-semana em Peniche para conhecer uma das pérolas do ecossistema português, a ilha da Berlenga.
O Arquipélago das Berlengas, localiza-se e cerca de 7 milhas do Porto de Peniche, e é uma área protegida integrada nas Reservas Naturais pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e Reserva da Biosfera da UNESCO desde 2011. Este arquipélago é composto por três ilhéus (Berlenga Grande, Estelas e Farrilhões-Forcadas).
A Berlenga Grande é a maior ilha do arquipélago e a única habitável. Em tempos foi o retiro dos monges que construíram o Mosteiro da Misericórdia da Berlenga. Actualmente esse Mosteiro já não existe porque, devido à escassez de comida, aos saques dos corsários e aos ataques de piratas, os monges viram-se obrigados a abandoná-lo.
Para visitar a ilha da Berlenga ficámos hospedadas em Peniche, visto que o local de partida para a ilha é na Marina de Peniche. No porto existem várias barraquinhas onde podes comprar o plano de excursão que mais gostas. Essas travessias têm a duração de 30 a 40 minutos e o tempo de permanência na ilha vai de 5 a 7 horas.
No nosso caso, como tentamos sempre fazer tudo o que queremos com o menor gasto financeiro possível, contactamos por email algumas empresas (que nos ofereceram valores exorbitantes), depois fomos às lojas no porto (onde a oferta já era mais acessível), e, finalmente, optámos por comprar um voucher no site da Odisseias. Nesse voucher de 5h, estava incluída a viagem de ida/volta, visita guiada (para quem quisesse) e snorkling/visita às grutas.
Na ilha existem dois trilhos que podes seguir para explorar a ilha: o trilho da Berlenga, que segue desde o Bairro dos Pescadores até ao Forte e passa pelo Farol; e o trilho da Ilha Velha. Os pontos de interesse são acessíveis por terra e/ou por mar. Deves visitar a Gruta da Flandres, a Greta da Inês, a Gruta do Brandal, o Forte de S. João Baptista, o Farol do Duque de Bragança, a Gruta Azul, a Gruta da Muxinga, a Gruta da Lagosteira, a Cova do Sonho, a Cabeça do Elefante e o Carreiro do Mosteiro.
A construção mais notável e famosa da ilha é a Fortaleza de S. João Baptista. Este magnifico edifício de arquitectura militar portuguesa, que se estende desde as rochas até ao oceano, foi construído por D. João IV em 1651 com a finalidade de impedir a ocupação desta ilha por corsários norte-africanos ou por potências inimigas. Sofreu, em 1847, o mesmo destino do Mosteiro e foi abandonado, e só no século XX foi restaurado.
A fauna e a flora deste arquipélago é brutal. As Berlengas são um santuário para as aves marinhas. Tendo em conta a raridade do ecossistema marinho destas ilhas, o mergulho é, também, uma das actividades de lazer mais procuradas nas Berlengas (os valores começam nos €50 e podes escolher o melhor pack nas tais barraquinhas no porto de Peniche).
Assim que chegas ao centro, deparas-te com o mais imponente edifício de Peniche: a Fortaleza de Peniche.
Esta Fortaleza foi edificada por D. João III em 1557 e concluída em 1645 por D. João IV. Durante todos estes anos, a Fortaleza foi utilizada de forma diversa de acordo com as necessidades de cada época: Praça militar até 1897; Abrigo de refugiados provenientes da África do Sul no inicio do século XX; Residência de prisioneiros alemães e austríacos durante a Primeira Guerra Mundial; Prisão política do Estado Novo entre 1934 e 1974; Alojamento provisório de famílias portuguesas chegadas das antigas colónias ultramarinas em 1974; e Museu Municipal a partir de 1984.
Desde 2017 que a Fortaleza está encerrada para realização de obras, por isso não conseguimos ver o seu interior.
Nós dividimos o nosso dia pela parte a norte e a sul da Marina Peniche. De manhã, ao acordar, aproveitámos a brisa matinal para passear à beira rio e conhecer algumas praias do sul.
À tarde, perdemos-nos por caminhos, ruas e ruelas na parte norte.
Aproveitámos o nosso fim-de-semana em Peniche para conhecer uma das pérolas do ecossistema português, a ilha da Berlenga.
O Arquipélago das Berlengas, localiza-se e cerca de 7 milhas do Porto de Peniche, e é uma área protegida integrada nas Reservas Naturais pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e Reserva da Biosfera da UNESCO desde 2011. Este arquipélago é composto por três ilhéus (Berlenga Grande, Estelas e Farrilhões-Forcadas).
A Berlenga Grande é a maior ilha do arquipélago e a única habitável. Em tempos foi o retiro dos monges que construíram o Mosteiro da Misericórdia da Berlenga. Actualmente esse Mosteiro já não existe porque, devido à escassez de comida, aos saques dos corsários e aos ataques de piratas, os monges viram-se obrigados a abandoná-lo.
Para visitar a ilha da Berlenga ficámos hospedadas em Peniche, visto que o local de partida para a ilha é na Marina de Peniche. No porto existem várias barraquinhas onde podes comprar o plano de excursão que mais gostas. Essas travessias têm a duração de 30 a 40 minutos e o tempo de permanência na ilha vai de 5 a 7 horas.
No nosso caso, como tentamos sempre fazer tudo o que queremos com o menor gasto financeiro possível, contactamos por email algumas empresas (que nos ofereceram valores exorbitantes), depois fomos às lojas no porto (onde a oferta já era mais acessível), e, finalmente, optámos por comprar um voucher no site da Odisseias. Nesse voucher de 5h, estava incluída a viagem de ida/volta, visita guiada (para quem quisesse) e snorkling/visita às grutas.
Na ilha existem dois trilhos que podes seguir para explorar a ilha: o trilho da Berlenga, que segue desde o Bairro dos Pescadores até ao Forte e passa pelo Farol; e o trilho da Ilha Velha. Os pontos de interesse são acessíveis por terra e/ou por mar. Deves visitar a Gruta da Flandres, a Greta da Inês, a Gruta do Brandal, o Forte de S. João Baptista, o Farol do Duque de Bragança, a Gruta Azul, a Gruta da Muxinga, a Gruta da Lagosteira, a Cova do Sonho, a Cabeça do Elefante e o Carreiro do Mosteiro.
A construção mais notável e famosa da ilha é a Fortaleza de S. João Baptista. Este magnifico edifício de arquitectura militar portuguesa, que se estende desde as rochas até ao oceano, foi construído por D. João IV em 1651 com a finalidade de impedir a ocupação desta ilha por corsários norte-africanos ou por potências inimigas. Sofreu, em 1847, o mesmo destino do Mosteiro e foi abandonado, e só no século XX foi restaurado.
A fauna e a flora deste arquipélago é brutal. As Berlengas são um santuário para as aves marinhas. Tendo em conta a raridade do ecossistema marinho destas ilhas, o mergulho é, também, uma das actividades de lazer mais procuradas nas Berlengas (os valores começam nos €50 e podes escolher o melhor pack nas tais barraquinhas no porto de Peniche).
É importante ressalvar que a ilha, apesar de não ser deserta, não tem ATM e tem apenas um restaurante, que estava fechado quando lá fomos. Por isso, leva o teu farnel na mochila. Não te esqueças do calçado confortável porque vais andar no meio de trilhos com pedras soltas e caminhos irregulares; e, claro, do protector solar.
Depois de explorares todos os caminhos, aproveita o sol e a bonita praia que tens ao teu dispor.
Depois de explorares todos os caminhos, aproveita o sol e a bonita praia que tens ao teu dispor.
Onde ficar?
O hotel que escolhemos foi o Katekero II (reservado através do Booking) que fica perto do porto, na avenida central. Não tem estacionamento privado mas, depois de passares de carro pelo hotel e continuares em frente, irás encontrar um parque de estacionamento gratuito, por isso não tem preocupes com esse pormenor.
Quando chegámos tivemos de chamar a senhora para nos receber, que de forma atenciosa, explicou todo processo e onde seria o local do pequeno-almoço.
Ao entrar no quarto, vimos um espaço limpo e com uma decoração simples e bonita.
O pequeno-almoço não tinha muita variedade e a comida não era reposta com brevidade mas, de forma geral, podemos dizer que presta um serviço simpático.
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