1 dia em Paros


Depois da agitada ilha de Míconos, conhecida pela vida nocturna e pelas praias, viajámos até à ilha de Paros (em gregoΠάρος).
Esta é uma das maiores ilhas do arquipélago das Cíclades. Apesar de não ser das ilhas mais conhecidas e
procuradas pelos turistas, durante a Antiguidade clássica ficou famosa pela exportação de mármore.


Quando ir?

Nós fomos na segunda quinzena de Setembro, e, de acordo com a nossa experiência, pensamos ser um
período agradável para visitar Paros. Encontrámos temperaturas amenas, a rondar os 25/26∘C, porém, ao
anoitecer, as temperaturas baixavam, e o vento frio dava as boas-vindas ao casaco.
Contudo, se a ideia passa por sentir as quentes temperaturas da ilha, aconselhamos viajar nos meses de Junho
a Agosto.
A nossa sugestão passa por optar pelo período que fuja à época alta, pois consegue preços mais baixos, e
passear pela ilha sem o aglomerado de turistas que se verifica nos meses fortes do verão.


Como ir?

Para fazer a viagem de ligação entre Míconos e Paros, escolhemos o ferry, por ser a opção mais "em conta"
que encontrámos. Os bilhetes de ferry custam entre 20 e 30 euros, e tem a duração de 1h15min. Há voos que
fazem a ligação entre as duas ilhas, mas são mais caros e a duração da viagem não difere de forma significativa.


O que fazer?

Chegámos a Paros por volta das 14h, e, com menos de 24h para conhecer a ilha, optámos por dedicar esse
tempo a explorar Parikia e Naoussa.

Livadia Beach




O encanto de Parikia está tanto nas suas pitorescas ruas e vielas, como na bonita orla cheia de restaurantes
e cafés. Por esta razão, a capital é hoje um dos locais mais populares e movimentados da ilha.

A história de Parikia remota aos tempos antigos, como mostram os monumentos e igrejas de toda a vila.
Selecionamos dois pontos de interesse, e cheios de história, em Parikia:

  • Castelo Frankish

Foi construído pelos venezianos por volta de 1260 a partir de peças de outros monumentos e edifícios e é uma
das mais antigas construções de Paros. Ficámos surpreendidas quando vimos que o castelo era, na realidade,
umas ruínas quase que engolidas pelas casas construídas em torno do mesmo. Porém, apesar de não nos ser
possível entrar e ver a vista sobre a vila, a sua arquitectura e as suas fascinantes paredes chamaram a nossa
atenção.

  • Igreja Panagia Ekatontapiliani
Localizada a cerca de 200m do porto de Parikia, este é um dos monumentos mais importantes de toda a Grécia.
O seu nome significa "a igreja das 100 portas" e foi construído em meados do século VI em homenagem à
Virgem Maria


Depois de nos perdermos nas ruas labirínticas de Parikia, fomos até Naoussa.



A forma mais fácil e prática de nos movermos na ilha é através da rede de autocarros públicos K.T.E.L.
Perto do porto de Paros, encontra-se a paragem de autocarros com destinos variados dentro da ilha.
Os bilhetes rondam entre 1,80€ a 2,20€ por pessoa, dependendo do destino e se vai no horário diurno ou
nocturno.

Localizada a nordeste de Paros, Naoussa é uma vila piscatória cheia de encantos.







Onde ficar?

A procura de um sitio onde ficar, foi feita através do Booking.com (podes utilizar este link
para ganhares desconto com a tua próxima estadia).
Nós ficámos hospedadas no Athina Rooms - Lounge Apartments


Demos uma classificação de 7,9/10 no Booking. 

A decoração era linda e o espaço era muito agradável aos olhos; A roupa cheirava muito bem a lavado; E havia um pequeno bico e uma panelinha onde dava para fazer café ou chá.

Apesar de ter todos estes pontos a favor, foi dos hotéis que menos gostámos durante toda a nossa viagem pela Grécia. O atendimento é uma das coisas que mais valorizamos e, neste caso, ficou muito àquem do esperado.

Onde comer?

Em Míconos, optamos por comprar as refeições e comer no hotel, mas em Paros, de acordo com o que
pesquisámos, era um óptimo sítio para experimentar a gastronomia grega. Procurámos um restaurante junto à
marina, enquanto caminhávamos em direcção ao nosso hotel. Encontrámos o restaurante Elaea, no qual fomos
muito bem recebidas. A senhora que estava à porta do restaurante, explicou-nos cada prato típico daquela ilha.
E, com a ajuda do tablet, navegamos pelo menu e esclarecemos dúvidas. Óbvio que, depois de tanto empenho,
decidimos entrar.
Sim, falar das Ilhas Gregas em termos gastronómicos é saber que cada ilha tem algo de diferente e característico,
que confeccionam de forma diferente os mesmos ingredientes, o que lhes proporciona uma vasta riqueza à mesa.
Fomos aconselhadas a provar o seu peixe típico Gouna, que é aberto, coberto com sal e deixado a secar ao sol
durante algumas horas, depois é grelhado e acompanhado com salada; o outro prato tinha peitos de frango com
molho cítrico, característico da região. Para finalizar, para a sobremesa escolhemos iogurte grego com mel, muito
típico e característico de toda a Grécia. Este foi sem dúvida alguma o melhor iogurte grego que provamos em toda
a nossa viagem, aliás voltaríamos ao restaurante só para comer novamente aquele iogurte.
O preço para duas pessoas foi "agradável", a rondar os 30€.
Aconselhamos vivamente este restaurante em Paros, pelo espaço, ambiente, simpatia dos empregados e
obviamente pela qualidade das iguarias que saboreamos.





Dicas importantes:



E lembra-te: You just need two feet and a heart beat... you can go anywhere

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